sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Daniel Huertas sensibiliza jovens jornalistas

Os estudantes de Jornalismo da faculdade de comunicação e artes, do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio de Salto assistiram na quarta-feira, dia 10, a uma palestra organizada pelo professor Pedro com seu convidado, Daniel Huertas.
Daniel trabalhou durante 5 anos no jornal Estado de São Paulo, neste período ele trabalhou como jornalista esportivo, cobrindo inclusive a Copa do Mundo de 1998 - ano em que infelizmente nós perdemos a Copa para os “anfitriões” franceses.
Segundo ele, o que falta hoje em dia é a comunicação entre as pessoas e que inclusive a Internet em vez de ajudar a vida social, acaba se tornando um estorvo na vida dos jovens.
No final da palestra, Daniel esclareceu algumas dúvidas e desejou sorte a todos.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Jovens morrem por “paixão incessante”

Na noite desta quarta, 17, foram encontrados dois corpos em um jazigo, em Verona, Itália.
Segundo a polícia, eram dois jovens, Romeu Montecchio, 20, e Julieta Capuleto, 19. Seus corpos estavam colocados um ao lado do outro, há indícios de que Romeu tenha se suicidado tomando um frasco de veneno. Já Julieta teria sido apunhalada no coração.
Segundo informações dadas por alguns amigos dos falecidos, constam que os jovens tinham uma paixão incontrolável e que suas famílias – Montecchio e Capuleto – eram rivais e não aprovavam o romance.
Momentos depois do ocorrido, Frei Lourenço, uma pessoa de confiança dos jovens, resolve dar seu depoimento à polícia. Em seu testemunho, Lourenço comenta que foi um infortúnio o que aconteceu, “eram duas pessoas apaixonadas que lutavam pela felicidade”, afirma.
O Frei conta que foi tudo um mal entendido, Julieta tomou uma poção do sono para se fingir de morta, sendo assim, ela poderia esgueirar-se com Romeu. O jovem, no entanto, não estava ciente e envenenou-se. A jovem, quando despertou, viu seu marido morto e suicidou-se. Lourenço ainda conta que foi uma frivolidade, mas, que foi tudo por amor.
As duas famílias estão magoadas com a morte de seus dois únicos descendentes e decidem fazer as pazes.

São Caetano domina o Palestra Itália

Nesta quarta-feira, 17, a torcida palmeirense se estressou com o time alviverde ao ver a má atuação em campo. Jogando em casa, o Palmeiras sofreu quatro gols, sentiu uma pressão tanto física quanto psicológica dos jogadores e da torcida do São Caetano, sem contar, da sua própria torcida.
Muricy Ramalho sentiu-se frustrado ao ver a má atuação do time, esbravejou e passou a maior parte do tempo reclamando com os seus jogadores.
Praticamente no final do jogo, a torcida visitante começou a gritar “olé”, e a euforia foi maior quando o time do ABC marcou o seu quarto gol.O Palmeiras conseguiu diminuir com Diego Souza, mas nada que deixasse a torcida alviverde contente.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

A queda e a queda de um repórter

Regra número 1 do jornalismo: quando a história é muito boa, parece mentira.

Em 2001, Michael Finkel foi mandado pela revista dominical do jornal The New York Times para investigar denúncias de escravidão infantil nas fazendas de cacau da Costa do Marfim. Nas palavras do então repórter jovem, ambicioso e com carreira em ascensão, "para um jornalista, ser escolhido para uma pauta dessas é como ganhar na loteria".

Ele foi, viu e voltou. Não havia escravidão, disse a seus editores, mas uma situação de penúria tal que valia uma reportagem de capa. OK, disseram os chefes, desde que ele pudesse centrar todo o horror que vira em apenas um personagem. Existia alguém assim? Sim, respondeu Finkel, o menino Youssouf Malé, 15 anos, que havia "se vendido" para os donos da fazenda em troca de comida e abrigo.

No domingo de 8 de novembro de 2001, a revista dominical saiu com a manchete "Youssouf Malé É um Escravo?"

A comoção foi tanta que entidades de direitos humanos foram atrás do menino para "libertá-lo".
Descobriram que Youssou Malé nunca existiu.Era uma composição de diversos personagens, nenhum deles "escravos". O repórter foi demitido, e o Times colocou outro jornalista para apurar os fatos e escrever uma reportagem-retratação. Michael Finkel foi assim um pré-Jason Blair, que ganharia fama por colocar à prova a credibilidade do jornal mais importante do mundo ao inventar dezenas de reportagens.

Aí, a vida lhe deu uma segunda chance.

Extraído do livro de Michael Finkel, "a história verdadeira, assassinatos, memórias, mea culpa."